A cirurgia íntima é o ramo da cirurgia estética que mais cresce em termos de procura e cirurgias realizadas. De acordo com levantamento realizado pela ISAPS (Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética), no último ano houve crescimento de 45% da labioplastia, a chamada ninfoplastia ou cirurgia íntima feminina, uma das cirurgias plásticas para mulheres mais procuradas.
Mas por que este crescimento tão intenso? Quem procura este tipo de cirurgia? A paciente que procura a cirurgia íntima da mulher tem as mesmas motivações das outras pacientes que procuram qualquer cirurgia estética: a melhora da autoestima.
Sentir-se bem e estar bem consigo mesma é a grande motivação.
Esta paciente, porém, tem algumas peculiaridades. Por ser uma alteração que causa desconforto físico e emocional, levando ao constrangimento, ela não comenta com ninguém sobre seu problema. Muitas vezes sofre calada, sem saber que existe solução para ele. Mesmo depois de operar e resolvê-lo, continua discreta e guardando segredo. Neste aspecto, a cirurgia é íntima não apenas pelo local na qual é realizada (região genital), mas porque mexe na intimidade da paciente, nos seus segredos, anseios, inseguranças.
A boa notícia é que cada dia há maior divulgação sobre as cirurgias íntimas, na mídia, TV, internet, revistas, blogs, etc. Com mais gente sabendo que há como melhorar a estética genital, aumenta-se, consequentemente, a procura por informação, pela cirurgia e, assim, cresce o número das cirurgias íntimas realizadas. Este é o motivo deste grande aumento: mais gente ficou sabendo que existe cirurgia para reduzir os lábios vaginais. Isso sem falar das cirurgias que corrigem a flacidez da região genital, o acúmulo de gordura ou flacidez do monte de Vênus, estreitamento vaginal, que não estão computadas neste aumento de 45%.
Infelizmente, este tipo de cirurgia não costuma ser divulgado pelo boca a boca. As pacientes, na maioria dos casos, operam e têm alta sozinhas, sem que ninguém fique sabendo. Não contam para ninguém, nem antes nem depois. Logo, a procura sempre será estimulada pela divulgação pela mídia e não pelo convívio social. O lado bom, no entanto, é que já não existe mais tabu em se realizar cirurgias estéticas, nem mesmo da região genital, fazendo com que estas tornem-se cada vez mais comuns, trazendo conforto, segurança e aumento da autoestima para um número crescente de mulheres.
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